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Brasil na Presidência do G20: Lula vai à Índia para Assumir bloco das Maiores Economias do Mundo

A comitiva brasileira embarcará logo após o desfile do Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios. A reunião de líderes ocorre nos dias 9 e 10, informa reportagem da Agência Brasil.

03/09/2023 às 13h37
Por: Maurício Júnior | Redação NDM
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca, na próxima quinta-feira (7), para Nova Déli, capital da Índia, onde participará da Cúpula do G20, grupo que reúne as 19 nações de maior economia do mundo e a União Europeia, conforme noticiou o ND1 em sua editoria Internacional. A comitiva brasileira embarcará logo após o desfile do Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios. A reunião de líderes ocorre nos dias 9 e 10, informa reportagem da Agência Brasil.

A cúpula é ponto alto das atividades do grupo e marcará também a reta final da presidência rotativa do bloco, atualmente com a Índia, e que será assumida pelo governo brasileiro a partir do dia 1º de dezembro. Uma série de reuniões e trabalhos prévios e de grupos de trabalho está ocorrendo, inclusive em escala ministerial entre os países.

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A programação oficial prevê pelo menos três sessões temáticas, que abordarão tópicos como desenvolvimento verde sustentável; meio ambiente e clima; transições energéticas; e global net zero, que é a ideia de emissão zero líquida de carbono. Outros assuntos como crescimento inclusivo; cumprimento de metas dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS); saúde, educação, infraestrutura, transformações tecnológicas, reformas multilaterais e futuro do trabalho e emprego também estarão em pauta. O evento também terá reuniões bilaterais entre diferentes líderes.

Presidência

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Como em toda cúpula do G20, haverá uma cerimônia simbólica de transferência da presidência rotativa do grupo, que envolve mais diretamente o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o presidente Lula. Há previsão de pronunciamentos do presidente brasileiro nas duas primeiras sessões e no encerramento do encontro, quando Lula apresentará as prioridades e os desafios da futura presidência brasileira a partir de 1º de dezembro de 2023.

Ao participar de um evento no Rio Grande do Norte, nesta sexta-feira (1º), Lula afirmou que o combate às diversas desigualdades sociais deve nortear sua participação na cúpula.

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"Eu vou lá para discutir com eles uma coisa que me incomoda, eu quero discutir a desigualdade. A desigualdade de gênero, a desigualdade racial, a desigualdade no tratamento da saúde, no salário, a desigualdade de uma pessoa que come 20 vezes por dia e a outra que fica 20 dias sem comer", afirmou.

A presidência rotativa do Brasil no G20 vai até o fim de 2024, quando uma nova cúpula será realizada no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. O encontro está previsto para ocorrer nos dias 18 e 19 de novembro do ano que vem.

G20: O que é, como funciona e quais são os desafios

O G20 é um grupo de 20 das maiores economias do mundo, formado por países desenvolvidos e emergentes. O grupo foi criado em 1999, com o objetivo de promover a cooperação econômica e financeira global.

Os membros do G20 são:

  1. Alemanha
  2. Argentina
  3. Austrália
  4. Brasil
  5. Canadá
  6. China
  7. Coreia do Sul
  8. Estados Unidos
  9. França
  10. Índia
  11. Indonésia
  12. Itália
  13. Japão
  14. México
  15. Rússia
  16. Arábia Saudita
  17. África do Sul
  18. Turquia
  19. Reino Unido
  20. União Europeia

G20: O que é, como funciona e quais são os desafios

O G20 se reúne anualmente para discutir questões econômicas e financeiras globais, como crescimento econômico, comércio internacional, estabilidade financeira e combate à pobreza. As reuniões são sempre realizadas em um país diferente, sendo escolhidas com base na rotatividade geográfica.

O G20 é um grupo importante para a economia global, pois representa cerca de 90% do PIB mundial. As decisões tomadas pelo grupo têm um impacto significativo na economia de todos os países do mundo.

Desafios do G20

Apesar de sua importância, o G20 enfrenta alguns desafios. Um dos principais desafios é a falta de consenso entre os membros. Os países membros têm interesses diferentes e nem sempre é possível chegar a um acordo sobre as melhores políticas a serem adotadas.

Outro desafio é a crescente influência de países emergentes no G20. Os países emergentes, como China e Índia, estão se tornando cada vez mais importantes na economia global. Isso está levando a uma mudança no equilíbrio de poder no G20, o que pode dificultar a tomada de decisões.

Perspectivas futuras

O G20 continuará a ser um importante grupo para a economia global no futuro. No entanto, o grupo precisa enfrentar os desafios mencionados anteriormente para manter sua relevância.

Uma das maneiras de superar o desafio da falta de consenso é aumentar a cooperação entre os membros. Os países membros precisam encontrar formas de trabalhar juntos para encontrar soluções para os problemas globais.

Outra maneira de superar o desafio da crescente influência dos países emergentes é mudar a forma como o G20 é governado. O grupo precisa ser mais representativo das diferentes economias do mundo.

Se o G20 conseguir superar esses desafios, ele continuará a ser um importante fórum para a cooperação econômica e financeira global.

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